«É Nuno Gomes que alerta o Benfica que Roger Schmidt não iria renovar com o PSV»

Rui Costa mostra-se confiante numa reeleição e defende continuidade no projecto do Benfica. Para apostadores, isso reforça a hipótese de estabilidade desportiva — favoritar o Benfica em mercados domésticos pode fazer sentido a curto prazo, mas atenção às vendas de jogadores, que podem enfraquecer o plantel e alterar odds em apostas de longo prazo.

Rui Costa confiante na reeleição e apela à união dos sócios

Rui Costa afirmou acreditar que continuará na presidência do Benfica e destacou o trabalho realizado nos últimos quatro anos. O dirigente sublinhou a mudança do debate interno — agora centrado no que o clube ganha — e afirmou que a sua candidatura apresenta propostas práticas, evitando programas eleitorais excessivamente extensos.

Mensagem de estabilidade e resposta a críticas

Rui Costa insistiu que tem procurado promover os próximos quatro anos do clube e rejeitou ataques pessoais. Afirmou ser alvo de campanhas desleais nas redes sociais e pediu que a reta final da campanha eleitoral decorra da forma mais limpa possível, apelando às listas derrotadas para não contribuírem para a desunião.

Contratação de Roger Schmidt: o papel de Nuno Gomes

O presidente explicou que a contratação de Roger Schmidt contou com alertas de Nuno Gomes sobre a disponibilidade do treinador, mas que a escolha final foi sua. Frisou que não houve comissões na operação, apenas um acompanhamento por parte de Nuno Gomes no processo que culminou na vinda do técnico alemão, que depois conduziu o clube à conquista do campeonato em 2022/23.

Política de transferências: a inevitabilidade das vendas

Rui Costa defendeu que os clubes portugueses estão condenados a vender jogadores, face ao desequilíbrio financeiro com os grandes colossos europeus. Além de justificar a saída por diferenças salariais, admitiu querer estabilizar entradas e saídas, mas reconheceu que o mercado dita decisões inevitáveis.

Venda de João Neves: decisão ponderada

Quanto à venda de João Neves ao PSG, Rui Costa garantiu não se arrepender da transferência, salientando que o valor recebido foi significativo e que o clube não conseguiria igualar as condições salariais oferecidas em Paris. Recordou que, apesar da componente emocional, o mercado não corresponde a expectativas irrealistas sobre valores.

Exemplo de Álvaro Carreras e o mercado europeu

O presidente usou o caso de Álvaro Carreras para ilustrar a dificuldade em reter talentos face a propostas vindas de clubes como o Real Madrid, reforçando a ideia de que o poder financeiro do topo europeu condiciona as saídas.

Denúncia sobre utilização de dados e investigação em curso

Rui Costa comentou a denúncia feita à autoridade de proteção de dados sobre alegada utilização de dados telefónicos para sondagens. Assegurou que o clube não disponibiliza dados pessoais e anunciou que será aberta uma investigação para apurar a origem e a data da eventual fuga de informações.

Conclusão: continuidade com cautela nas apostas

O presidente apresentou-se como candidato da continuidade, prometendo foco prático e apelo à união do universo benfiquista. Para quem aposta, a expectativa de estabilidade pode justificar opções a favor do Benfica em mercados domésticos a curto prazo, mas é prudente considerar o impacto das saídas de jogadores nas apostas de longo prazo.

A Bola