Portugal viveu um “ano de ouro” no hóquei em patins

Portugal viveu um "ano de ouro" no hóquei em patins, com todos os títulos masculinos — impulso que tende a reduzir as odds da seleção em futuros torneios. Para apostadores: favoreça apostas em Portugal no mercado de vencedor final e considere handicaps negativos; em competições de clubes, conte com equipas portuguesas como favoritas.

Portugal vive "ano de ouro" no hóquei em patins

Luís Sénica, presidente da Federação de Patinagem, descreve 2024 como um “ano de ouro” para o hóquei em patins português, após a conquista de todos os títulos masculinos nas várias categorias. O desempenho inclui triunfos nos seniores, sub-23, sub-19 — onde Portugal se sagrou tricampeão — e sub-17, que revalidou o título europeu.

Feito coletivo e responsabilidade

O dirigente sublinha o caráter histórico do resultado e rejeita a ideia de que Portugal tem dificuldade em vencer campeonatos europeus. “É claramente um ano de ouro. Um ano fantástico, que nos aumenta a responsabilidade, mas que nos deve manter humildes e focados. É uma vitória do coletivo, dos clubes, atletas, equipas técnicas e também dos pais, que investem na formação”, afirmou.

Saída de Paulo Freitas e sucessão

Sobre a saída do selecionador Paulo Freitas, Sénica afirmou que não houve nada de anormal e que a saída ocorreu com os títulos conquistados. A Federação não terá pressa na escolha do próximo selecionador: a preferência recairá num técnico português e a decisão será tomada com serenidade, podendo acontecer em breve ou apenas mais tarde, ainda este ano.

Modelo competitivo e evolução europeia

Questionado sobre o formato competitivo da prova, criticado por algumas vozes, Sénica defendeu o modelo adotado, afirmando que proporcionou jogos intensos e competitivos em todos os grupos, além de transmissões televisivas de qualidade. Destacou também a evolução do hóquei europeu e o aumento da competitividade de seleções como a França.

Valorização da Liga e gestão de estrangeiros

A valorização da Liga nacional foi ressaltada, considerada uma das melhores do mundo. Quanto à estrangeirização crescente dos plantéis, Sénica afastou riscos para a formação nacional, apontando os resultados nas camadas jovens e a existência de limites regulatórios ao número de estrangeiros como garantias de vitalidade para o desenvolvimento doméstico.

Objetivos até 2028

No mandato que termina em 2028, o objetivo apontado pelo presidente é deixar a federação “estável, com processos facilitadores” para que o sucessor possa continuar a melhorar as condições do hóquei em patins em Portugal.

Jornal O Minho